Tu,


Tu, que és o meu primeiro e último amor. Dizem que na vida tudo tem um começo, meio e fim. Dizem... que temos de ter a capacidade de perdoar, de esquecer, a verdade mais dura é que eu não tenho o que te perdoar, sem que antes te perdoes a ti. Que te perdoes por diversas vezes teres tentado manter-te a superfície, teres tentado mexer as pernas quando eles não se mexeram, por teres tentado levantar as mãos, quando elas estavam imóveis.

Dizem que basta ter tentado, a verdade é que ter tentado e não ter conseguido, é dos choques mais brutais que nos atingem.
Tu que sempre lutas por ti, pelos outros, pelos teus. Tu que tens essa força inquebrável, que por vezes quebra. Tu que ficas com o coração tão apertado, que não sabes mais pelo que lutar, não te esqueças que antes de tudo e sobre tudo, lutas por ti.

Tu que andas por esta vida em busca de aventuras e tropeças em cada uma delas. Como se tivesses uma pedra no sapato e um barreira a tua frente. Tu que depois de tudo isso continuas cá, continuas de pé, ai se soubessem o que dizem, não sobrariam palavras.

Tu que te perdes dia após dia, mas que também te reinventas e te descobres. Tu que tens a capacidade quase que brutal de te manteres de pé.

Tu, como assim tem de ser, és o amor da tua vida.



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